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Minoxidil: Diferenças entre Loção e Espuma
O minoxidil é um dos tratamentos mais conhecidos para calvície, e até pouco tempo atrás sua única apresentação era a tópica, em loção. Recentemente, o uso da forma oral ganhou força e respaldo científico, mas a escolha entre uma forma ou outra ainda gera algumas dúvidas.
A versão em loção ou espuma é a mais popular e de uso externo. Aplicada diretamente no couro cabeludo, age estimulando a circulação local e prolongando a fase de crescimento dos fios.
É uma opção segura, com poucos efeitos colaterais, como irritação no couro cabeludo ou descamação. Ela costuma ser a escolha para casos iniciais de alopecia androgenética, pacientes com contraindicações ao uso da medicação via oral e por quem prefere esta apresentação por ter uma ação restrita ao local de aplicação.
Já o minoxidil em comprimido, originalmente um medicamento para tratar pressão alta, também tem apresentado ótimos resultados na queda capilar. Ele age de forma sistêmica, melhorando a vascularização do couro cabeludo e estimulando o crescimento do cabelo.
No entanto, pode causar efeitos colaterais como inchaço, queda da pressão e aumento de pelos em outras áreas do corpo, o que chamamos de hipertricose.
Ele é a escolha para alopecias mais avançadas, para pacientes com alergia ou sensibilidade ao uso da loção e, principalmente, para quem esquece de aplicar a loção diariamente, o que compromete o resultado do tratamento.
Apesar de mais prática, não é todo paciente que pode utilizar a versão oral deste medicamento. As principais contraindicações ao uso do minoxidil em comprimido são insuficiência cardíaca, renal e hepática. É importante lembrar que gestantes não podem utilizar nenhuma das formas.
A escolha entre minoxidil oral e tópico deve ser feita com a orientação de um dermatologista, considerando o tipo de queda, as necessidades do paciente e os possíveis efeitos colaterais.
Mas, independentemente da forma utilizada, é essencial entender que o minoxidil não é uma cura definitiva para a calvície, mas sim um tratamento de uso contínuo. Seus efeitos benéficos dependem da regularidade do uso, pois ele atua prolongando a fase de crescimento dos fios.
Se o tratamento for interrompido, os cabelos que estavam sob sua ação tendem a entrar novamente na fase de queda, e a calvície volta a progredir. Por isso, é fundamental manter o uso conforme a recomendação médica para preservar os resultados obtidos a longo prazo.
*Aline Erthal é dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina.
O minoxidil é um dos tratamentos mais conhecidos para calvície, e até pouco tempo atrás sua única apresentação era a tópica, em loção. Recentemente, o uso da forma oral ganhou força e respaldo científico, mas a escolha entre uma forma ou outra ainda gera algumas dúvidas.
A versão em loção ou espuma é a mais popular e de uso externo. Aplicada diretamente no couro cabeludo, age estimulando a circulação local e prolongando a fase de crescimento dos fios.
É uma opção segura, com poucos efeitos colaterais, como irritação no couro cabeludo ou descamação. Ela costuma ser a escolha para casos iniciais de alopecia androgenética, pacientes com contraindicações ao uso da medicação via oral e por quem prefere esta apresentação por ter uma ação restrita ao local de aplicação.
Já o minoxidil em comprimido, originalmente um medicamento para tratar pressão alta, também tem apresentado ótimos resultados na queda capilar. Ele age de forma sistêmica, melhorando a vascularização do couro cabeludo e estimulando o crescimento do cabelo.
No entanto, pode causar efeitos colaterais como inchaço, queda da pressão e aumento de pelos em outras áreas do corpo, o que chamamos de hipertricose.
Ele é a escolha para alopecias mais avançadas, para pacientes com alergia ou sensibilidade ao uso da loção e, principalmente, para quem esquece de aplicar a loção diariamente, o que compromete o resultado do tratamento.
Apesar de mais prática, não é todo paciente que pode utilizar a versão oral deste medicamento. As principais contraindicações ao uso do minoxidil em comprimido são insuficiência cardíaca, renal e hepática. É importante lembrar que gestantes não podem utilizar nenhuma das formas.
A escolha entre minoxidil oral e tópico deve ser feita com a orientação de um dermatologista, considerando o tipo de queda, as necessidades do paciente e os possíveis efeitos colaterais.
Mas, independentemente da forma utilizada, é essencial entender que o minoxidil não é uma cura definitiva para a calvície, mas sim um tratamento de uso contínuo. Seus efeitos benéficos dependem da regularidade do uso, pois ele atua prolongando a fase de crescimento dos fios.
Se o tratamento for interrompido, os cabelos que estavam sob sua ação tendem a entrar novamente na fase de queda, e a calvície volta a progredir. Por isso, é fundamental manter o uso conforme a recomendação médica para preservar os resultados obtidos a longo prazo.
*Aline Erthal é dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina.
O minoxidil é um tratamento amplamente reconhecido para a calvície, inicialmente disponível apenas na forma tópica, como loção. Recentemente, sua versão oral ganhou destaque e respaldo científico, mas a escolha entre as duas formas ainda gera dúvidas.
A forma tópica, que inclui loção e espuma, é a mais popular e é aplicada diretamente no couro cabeludo. Sua ação estimula a circulação local e prolonga a fase de crescimento dos fios. É considerada segura, com efeitos colaterais raros, como irritação do couro cabeludo ou descamação. Geralmente, é recomendada para casos iniciais de alopecia androgenética, para pacientes que não podem usar a forma oral e para aqueles que preferem um tratamento localizado.
Por outro lado, o minoxidil em comprimido, que foi originalmente desenvolvido para tratar hipertensão, também mostrou resultados positivos no combate à queda de cabelo. Sua ação é sistêmica, melhorando a vascularização do couro cabeludo e promovendo o crescimento capilar. Contudo, pode causar efeitos colaterais como inchaço, queda da pressão arterial e hipertricose (crescimento excessivo de pelos em áreas indesejadas).
A versão oral do minoxidil é mais indicada para casos avançados de alopecia, para pacientes com alergias ou sensibilidade à forma tópica, e para aqueles que têm dificuldade em aplicar a loção diariamente. No entanto, nem todos os pacientes podem utilizar a versão oral, com contraindicações significativas, como insuficiência cardíaca, renal e hepática. Além disso, gestantes não devem usar nenhuma das formas do medicamento.
A decisão entre minoxidil oral e tópico deve ser feita com a orientação de um dermatologista, levando em consideração o tipo de queda de cabelo, as necessidades do paciente e os potenciais efeitos colaterais. É crucial entender que o minoxidil não oferece uma cura definitiva para a calvície; em vez disso, é um tratamento que requer uso contínuo. A eficácia do medicamento depende da regularidade na aplicação, pois, caso o tratamento seja interrompido, os cabelos que estavam sob sua ação podem voltar a entrar na fase de queda, fazendo com que a calvície progrida novamente.
Aline Erthal, dermatologista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, enfatiza a importância do uso contínuo do minoxidil conforme as recomendações médicas para manter os resultados a longo prazo.