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“Os Riscos do Chá de Buchinha-do-Norte: O Que Você Precisa Saber”
A buchinha-do-norte é uma planta nativa das Américas, muito utilizada no Brasil e na Guatemala. Parente de outras espécies cujos frutos geram esponjas vegetais, a buchinha é usada tradicionalmente pela medicina popular para tratar algumas doenças, especialmente as do trato respiratório.
Mas nem todos os seus efeitos são reconhecidos pela ciência. Na realidade, a maior parte dos estudos indica que o uso da planta tem impactos nocivos para a saúde e pode gerar consequências graves para o organismo.
Buchinha-do-norte pertence à família das esponjas vegetais
A planta que também é conhecida como buchinha, cabacinha, purga-dos-paulistas, entre outros nomes, na verdade leva o nome científico de Luffa operculata e compõe a família das cucurbitáceas, cujos membros mais famosos são o pepino e o melão.
A buchinha também faz parte do gênero Luffa, composto por plantas que produzem frutos de aspecto esponjoso. A Luffa cylindrica – uma parente bem próxima da buchinha– é a mais reconhecida pelo seu uso para higiene pessoal e limpeza em geral.
Diferente da planta utilizada para produzir a esponja, que apresenta frutos grandes e ovais, a Luffa operculata tem flores e frutos bem pequenos, com 5 a 6cm de diâmetro.
No que diz respeito aos seus usos na medicina popular, a buchinha tem a fama de contribuir para o tratamento de doenças respiratórias como a rinite e a sinusite. Contudo, pesquisas clínicas sugerem que dependendo da parte da planta utilizada, o modo de extração, a quantidade e a via de administração, os efeitos variam muito e representam um risco para a saúde.
Os riscos da buchinha-do-norte
Contradizendo as indicações da medicina popular, dados coletados sobre a buchinha indicam que, sozinha, ela não é um agente antiviral eficaz.
A inalação do vapor de buchinha causa uma vasodilatação excessiva dos capilares da mucosa nasal, levando a irritações na região. Um efeito secundário dessa reação é a secreção de catarro – ou seja, o vapor até ajuda a aliviar o nariz entupido. Outro problema é que a irritação da mucosa pode provocar sangramentos nasais, que podem evoluir para uma hemorragia e causar perda de olfato.
Outro perigo está em usar a buchinha-do-norte como abortivo, o que pode trazer consequências graves. Se o chá da planta for consumido durante a gravidez, pode levar à malformação fetal e até mesmo à morte devido a hemorragias.
A Luffa operculata gera um efeito uterotônico, provocando contrações no útero e induzindo a menstruação. Em testes em animais, os efeitos da planta variaram entre contrações musculares e diminuição no peso da placenta, indicando que as ações da buchinha-do-norte sobre o corpo podem ser variadas.
Um dos usos altamente nocivos da buchinha é no trato de problemas gastrointestinais. O consumo da planta pode causar sangue nas fezes e hemorragias internas.
Portanto, qualquer forma de consumo da Luffa operculata deve ser feita com muita cautela e sob orientação de um profissional de saúde. O uso de medicamentos industrializados à base de L. operculata deve seguir rigorosamente as instruções de uso e recomendações medicas.
A buchinha-do-norte é uma planta nativa das Américas, muito utilizada no Brasil e na Guatemala. Parente de outras espécies cujos frutos geram esponjas vegetais, a buchinha é usada tradicionalmente pela medicina popular para tratar algumas doenças, especialmente as do trato respiratório.
Mas nem todos os seus efeitos são reconhecidos pela ciência. Na realidade, a maior parte dos estudos indica que o uso da planta tem impactos nocivos para a saúde e pode gerar consequências graves para o organismo.
Saiba mais sobre as propriedades da buchinha-do-norte e conheça os cuidados necessários com os preparos da planta.
Buchinha-do-norte pertence à família das esponjas vegetais
A planta que também é conhecida como buchinha, cabacinha, purga-dos-paulistas, entre outros nomes, na verdade leva o nome científico de Luffa operculata e compõe a família das cucurbitáceas, cujos membros mais famosos são o pepino e o melão.
A buchinha também faz parte do gênero Luffa, composto por plantas que produzem frutos de aspecto esponjoso. A Luffa cylindrica – uma parente bem próxima da buchinha– é a mais reconhecida pelo seu uso para higiene pessoal e limpeza em geral.
Diferente da planta utilizada para produzir a esponja, que apresenta frutos grandes e ovais, a Luffa operculata tem flores e frutos bem pequenos, com 5 a 6cm de diâmetro.
No que diz respeito aos seus usos na medicina popular, a buchinha tem a fama de contribuir para o tratamento de doenças respiratórias como a rinite e a sinusite. Contudo, pesquisas clínicas sugerem que dependendo da parte da planta utilizada, o modo de extração, a quantidade e a via de administração, os efeitos variam muito e representam um risco para a saúde.
Os riscos da buchinha-do-norte
Contradizendo as indicações da medicina popular, dados coletados sobre a buchinha indicam que, sozinha, ela não é um agente antiviral eficaz.
A inalação do vapor de buchinha causa uma vasodilatação excessiva dos capilares da mucosa nasal, levando a irritações na região. Um efeito secundário dessa reação é a secreção de catarro – ou seja, o vapor até ajuda a aliviar o nariz entupido. Outro problema é que a irritação da mucosa pode provocar sangramentos nasais, que podem evoluir para uma hemorragia e causar perda de olfato.
Outro perigo está em usar a buchinha-do-norte como abortivo, o que pode trazer consequências graves. Se o chá da planta for consumido durante a gravidez, pode levar à malformação fetal e até mesmo à morte devido a hemorragias.
A Luffa operculata gera um efeito uterotônico, provocando contrações no útero e induzindo a menstruação. Em testes em animais, os efeitos da planta variaram entre contrações musculares e diminuição no peso da placenta, indicando que as ações da buchinha-do-norte sobre o corpo podem ser variadas.
Um dos usos altamente nocivos da buchinha é no trato de problemas gastrointestinais. O consumo da planta pode causar sangue nas fezes e hemorragias internas.
Portanto, qualquer forma de consumo da Luffa operculata deve ser feita com muita cautela e sob orientação de um profissional de saúde. O uso de medicamentos industrializados à base de L. operculata deve seguir rigorosamente as instruções de uso e recomendações medicas.
A buchinha-do-norte, ou Luffa operculata, é uma planta nativa das Américas, bastante utilizada no Brasil e na Guatemala, e pertence à família das cucurbitáceas, como o pepino e o melão. A planta é conhecida por suas propriedades medicinais na medicina popular, especialmente no tratamento de doenças respiratórias, como rinite e sinusite. No entanto, a eficácia e segurança do uso da buchinha-do-norte são questionáveis, pois estudos sugerem que seu uso pode ter efeitos adversos significativos à saúde.
Características da Planta:
A buchinha-do-norte é também chamada de buchinha, cabacinha e purga-dos-paulistas, e produz frutos pequenos, com 5 a 6 cm de diâmetro. É importante diferenciá-la da Luffa cylindrica, que é utilizada para produzir esponjas vegetais e tem frutos maiores.
Usos Medicinais:
Na medicina popular, a buchinha é utilizada para tratar doenças respiratórias, mas a pesquisa clínica indica que seu uso pode variar em eficácia e segurança dependendo da parte da planta utilizada, do método de extração, da dosagem e da forma de administração.
Riscos Associados:
Contrariando as crenças populares, a buchinha-do-norte não é um agente antiviral eficaz. A inalação do vapor da planta pode causar vasodilatação excessiva dos capilares da mucosa nasal, resultando em irritação, secreção de catarro e, em casos mais graves, sangramentos nasais que podem evoluir para hemorragias e perda de olfato.
Outro uso arriscado da planta é como abortivo. O chá da buchinha pode causar malformações fetais ou até a morte do feto devido a hemorragias. A planta possui um efeito uterotônico, provocando contrações no útero e induzindo a menstruação, com variações nos efeitos observados em testes em animais.
Além disso, a buchinha é nociva para problemas gastrointestinais, podendo causar sangue nas fezes e hemorragias internas. Portanto, é essencial que qualquer consumo de Luffa operculata seja feito com extrema cautela e sob a supervisão de um profissional de saúde, seguindo rigorosamente as orientações médicas ao utilizar medicamentos que contenham a planta.
Em resumo, embora a buchinha-do-norte tenha um histórico de uso na medicina popular, os riscos associados ao seu consumo superam os benefícios, e sua utilização deve ser abordada com muito cuidado.